Comitiva da OCEB avalia participação no World Coop Management 2015
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Com a promessa de disseminar tendências mundiais sobre liderança e estratégia para a realização de bons negócios, o World Coop Management 2015 cumpriu sua missão de trazer aos participantes importantes discussões sobre inovação e metodologias que aumentem a competitividade das cooperativas. O evento foi realizado nos dias 28 e 29 de setembro em Belo Horizonte, e contou com a presença de gestores e líderes do setor cooperativista do Brasil, e de várias partes do mundo.
Ciente da importância de um congresso como este, o Sistema Cooperativo Baiano participou do evento, representando pelo presidente da OCEB, Cergio Tecchio, José Alberto Batista, superintendente da OCEB, Alexsandro do Carmo Silva, coordenador da comissão de contadores cooperativistas do Conselho Regional de Contabilidade, e de Pedro Euvaldo Cairo Silva, membro do conselho fiscal do Sescoop/BA.
Para o presidente Cergio Tecchio, as cooperativas brasileiras, principalmente as baianas, precisam pensar de uma forma mais estratégica para ampliar as ações das mesmas, principalmente na conquista de maior espaço no mercado e desenvolvimento regional. “O evento apresentou experiências internacionais de cooperativas bem sucedidas, com exemplos de gestão estratégica e liderança, consistente na Itália e Espanha. Precisamos trazer para o cooperativismo baiano novas ideias de gestão e liderança para que o cooperativismo possa atender às expectativas dos cooperados e da comunidade”, ressalta Tecchio.
As palestras foram dividas por tema nos dois dias do congresso. No primeiro dia, Adrian Furnham, Luca Bernareggi e Robero Rodrigues, abordaram assuntos referentes a estratégia. No dia 29, Mike Lloyd, Mikel Bilbao e Cesar Souza, discorreram sobre liderança.
O superintendente da OCEB, Alberto Batista, defende que a abordagem destes temas são de extrema importância para o desenvolvimento dos serviços do Sistema Cooperativo Baiano, isto porque se os líderes não estiverem preparados para atuar com estratégias as cooperativas não se desenvolveram, perdendo assim a competitividade. “O cooperativismo brasileiro ainda tem sua maior força no sul do país, pois, o espirito cooperativista é mais presente do que nas demais regiões. Porém, o Sescoop/BA vem disseminando nas cooperativas baianas a cultua da cooperação; além de apoiar as cooperativas nos seus aspectos de gestão”, afirma o superintendente.
Os participantes da comitiva do Sistema Cooperativo Baiano avaliaram de forma positiva o congresso, sendo de fundamental importância para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras a partir do acesso a conhecimentos inovadores, atualizações e desenvolvimento de métodos e conceitos. Alexsandro do Carmo Silva, coordenador da comissão de contadores cooperativistas do Conselho Regional de Contabilidade e diretor administrativo do Sicoob Central BA, reitera que devido a carência na formação das pessoas e a ausência da divulgação do cooperativismo nas escolas, “a sociedade ainda desconhece o cooperativismo, principalmente, nos grandes centros urbanos. Ainda prevalece a tese de que o bem-estar social deve ser provido integralmente pelo estado. Mas, apesar das dificuldades, temos exemplos de cooperativas brasileiras que rivalizam em termos de desenvolvimento com o que há de melhor no mundo”.